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19 de setembro de 2010

Manaus, segunda-feira 19 de julho.
Os dois estão juntos na casa dele, ele foi buscá-la na UEA, o treinamento que está acabando com ela. É, a filha dele, foi passar a noite com as amigas. As duas empregadas já dormem. Conversas, sorrisos, blábláblá, ele diz que tem que levá-la para casa, ela diz que não vai, o pensamento dela, o corpo, a mente, TUDO querem sentí-lo mais uma vez. Ele diz que não quer se aproveitar, ela diz que isso nunca aconteceria. Mais sorrisos, jogando-vinte-e-um, damas-e-banco-imobiliario. É, brincadeiras que ela ainda gosta, o sono bate, já não tem mais o que fazer. Quer dizer, tem sim, mas ele diz que a respeita, ela não quer saber de respeito, ela quer saber somente de sentí-lo novamente. Ele vai preparar o quarto para ela. Ela vai dormir no quarto da filha, ela já está imaginando o que vai fazer. Pensamentos safados os dela. É, esses mesmo.
Ele foi dormir. Meia noite, já não é mais segunda-feira, e sim terça-feira. ela pega a agenda, e começa a escrever. luz acesa, os pensamentos dela estão altos. Ela vai na cozinha, pega um copo de leite, não tem chá na casa dele. Na volta ao quarto ela vê que a porta do quarto dele está destrancada, os pensamentos impuros em que ela se vê, tentam falar mais alto. Ela manda SMS para o celular dele. Ele não responde. O desejo que ela sente por ele, só faz aumentar, é tortura demais. Os dois estão 'sozinhos' meio que 'separados'. As empregadas, dormem a sono solto. Ela pega a agenda, coloca debaixo do travesseiro e, vai para o quarto dele. Ela sabe que se sua mãe descobrir que ela não está na casa da amiga, vai matá-la, é mais ela não está mais nem aí, ela o deseja arduamente. Ela abre a porta do quarto devagar, ele se meche na cama. ela faz de tudo para não acordá-lo, ela chega perto dele e morde a orelha dele, ele se desperta, e a olha assustado. Ele tenta conversar com ela. ela não quer, diz que o corpo dela clama por ele, usa como desculpa a chuva. diz que não consegue dormir. Mas ele a olha, sabe que ela está mentindo, ele sabe que ela quer algo mais. Ele carrega ela no colo, ele tem uma força discomunal. Ela diz que vai torturá-lo, ela ainda não sabe quase nada disso, mas já dá pra começar a brincadeira. É, os dois na sintonia de corpos, chuva cái lá fora, silêncio quase que absoluto, somente alguns gemidos dos dois. Ela grita, a dor volta, ela sabe que é normal. Ele para, ele se preocupa com ela, diz que não quer continuar, porque ela ainda sente dor, ela diz que gosta da dor. Eles recomeçam, mas de forma diferente. Ele escorrega, e começa a usar um novo 'brinquedo', um bom entendedor sabe o que é. Os dois ouvem um barulho, ele vai ver o que é, nada, somente os cachorros que latem. O novo 'brinquedo' a deixa totalmente louca, desnorteada, é, ela sabia que ele era o homem dos sonhos dela. Ela se entrega novamente àquele que é, TALVEZ, o homem dos sonhos dela. Ela não acredita mais no príncipe encantado. E naquela escuridão, ambos os corpos se movimentam com leveza, e uma certa 'sensualidade', tudo isso ainda é muito novo para ela. Ela sente uma sensação totalmente estranha, e sente horrivelmente cansada, diz que quer descansar, ela necessita descansar. Os dois se deitam de costa para a cama, ele acaricia os cabelos loiros dela, ele os acha bonitos. Já se passam das uma hora, ela tem treinamento pela manhã, mas ela não quer saber de nada mais. ela quer mais, incrível, como quando o cansaço dela passa, a vontade volta de forma totalmente anormal. Desejo. Ele diz que está cansado, que ápice dos dois, acabaram com ele. Ela sorri, e diz que quer mais. Ele diz: Meu Deus, criei um monstro. Ela sorri, e responde, não você não criou, você apenas me descobriu, esse monstro já estava aqui há muito tempo, querendo ser libertado. Ele olha para ela novamente, e pergunta se ela realmente quer mais, ela responde com convicção que sim. Segundo round, isso não deveria ser escrito aqui, mas como ela começou a escrever, deixa escrito. Ela o olha, ele diz que não aguenta mais, ela diz que quer, ela diz: começou, tem que terminar. Ele olha com um certo receio para ela. ela sorri, imaginando o que passa pela cabeça dele naquele momento. Ela começa a passar a unha no pescoço dele, ele pede por favor que nao, ele não aguenta mais. Ela diz que vai embora, ele a abraça. E diz: Você tem que dormir, tem que voltar pra UEA amanhã, ela se abandona naquele abraço, braços tão quentes aquele. ela começa a cutucá-lo novamente, ele diz que não, ela diz que sim. e o segundo round ainda não rolou, e ela ainda o quer. Não sabe mais quando terá a oportunidade de passar a noite com ele novamente. Beijo na boca, abraço quente. Enfim, o segundo round começa, ela já nem esperava mais. Do jeito que ele mais gosta, e o jeito que ela também mais gosta. Ela lembra de uma conversa com um amigo dela que dizia: "Todos adoram de 4". É. ela realmente entrou para esse todos. A dor que é bem menor que quando ele a penetra pela frente. Ela sorri. E vê que realmente gosta de tudo aquilo. Ele diz: "Pra quem tá começando agora, já tá gostando demais". Ela dá uma gargalhada. Ele abafa com as mãos dele. Mãos nos seios dela. Ela gosta. Ela o sente por inteiro. LITERALMENTE. Ela está suada. Os dois estão. Ele para. Ela não consegue ficar em pé. Ele a carrega para a cama. Ela lembra do filme As Brasquelas, espera que não aconteça isso. Ele olha com um olhar mágico para ela. Ela não tem como explicar. Ele se deita ao lado dela. Ele canta a música deles. Ela dorme.
Escrito na hora do almoço de hoje
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É, ela não tem como explicar cada sensação ali vivida, sentida, nada. Aconteceu, e foi uma das melhores noites da vida dela. Chegou hoje, pela manhã na UEA, ele foi levá-la. Ela estava realmente morta. Mas feliz. Beijos, um abraço apertado. Um beijo na testa. Só sabe que ela o sentiu novamente. e isso foi muito bom. Ela não tem palavras para explicar. Ele perguntou, se era pra ir buscá-la. Ela disse que não, ela tinha que ir pra casa. INFELIZMENTE. Agora, aqui, ela escreve novamente tudo o que aconteceu na noite anterior. Numa folha à parte da agenda. Se a mãe dela pegar isso escrito, ela sabe o que vai acontecer. Nem precisava ter escrito nada. Ela sabe que o que viveu na noite anterior, não sairá tão cedo da cabeça dela. Ela vai pra casa pra poder dormir agora. Já passam das sete da noite. Ela está cansada. Muito cansada. Ela espera que possa entrar qualquer dia no MSN, pra encontrar algum amigo e conversar, ela agora é mulher. Não tinha virado em sua primeira vez. Mas ela já não é tão inocente como antes. Um beijo na agenda tão querida. Breve conferida no material a ser levado para o treinamento no dia seguinte. Chá de maracujá [/Eu vou tomar ainda]. Ela vai dormir.

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Beijos pra quem comenta :*
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E eu já entrei no MSN. Hhsuahsuhauhsa, comentei algo, mas só por alto mesmo

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